Tendências do Mercado de Saúde: Como a Tecnologia Está Revolucionando o Processo de Credenciamento este ano
O mercado de saúde brasileiro já não é o mesmo. A digitalização, impulsionada por uma demanda por agilidade e transparência, redefine cada vez mais os processos que antes dependiam de pilhas de documentos, trâmites manuais e esperas intermináveis.
O credenciamento tornou-se um exemplo claro de como a tecnologia não apenas otimiza, mas também redefine relações entre operadoras e prestadores. Se em 2020 a pandemia acelerou a telemedicina, em 2025 é a vez da inteligência artificial e da automação transformarem a forma como o setor gerencia dados e assegura conformidade.
Neste artigo, exploramos como a tecnologia está moldando esse processo, eliminando gargalos e criando um ecossistema mais ágil e confiável. Acompanhe conosco!
O Processo de Credenciamento Hoje: Onde Estamos?
Com a tecnologia percorrendo e solucionando problemas em vários setores da economia, era de se esperar que ela chegasse até nós, no credenciamento. Afinal, hoje, o sistema opera de forma fragmentada e burocrática, com processos manuais que dependem de e-mails, planilhas e documentos financeiros. Sem um fluxo centralizado, cada etapa se torna lenta, suscetível a erros e exige um alto esforço operacional.
A desconexão entre operadoras e prestadores também dificulta. Afinal, as operadoras precisam buscar informações em bases de dados pouco integradas, enquanto os prestadores enfrentam obstáculos para se tornarem visíveis e acessíveis às operadoras. A falta de rastreabilidade e transparência ainda compromete a confiabilidade das negociações, tornando a atualização cadastral falha por muitas vezes e a gestão da rede credenciada um desafio constante.
Além disso, esse cenário gera custos elevados e, sem mudanças estruturais, o caos continuaria, não é mesmo? Alguns gatilhos que inspiram a mudança são:
Pressão por Eficiência: Com o envelhecimento da população e a crescente demanda por serviços de saúde, a agilidade no credenciamento tornou-se crítica para reduzir filas de espera e melhorar o acesso. As Projeções de População do IBGE mostram que, de 2000 para 2023, a proporção de idosos (pessoas com 60 anos ou mais) na população brasileira quase duplicou, subindo de 8,7% para 15,6%. Em números absolutos, o total de idosos passou de 15,2 milhões para 33,0 milhões, no período. Em 2070, cerca de 37,8% dos habitantes do país serão idosos, o que corresponderá a 75,3 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade.
Exigências de Transparência: Pacientes e órgãos reguladores demandam processos auditáveis, com rastreabilidade de dados. A transparência não é mais um diferencial, mas uma obrigação para garantir a confiança no sistema.
Competitividade do Mercado: Instituições que não se adaptarem à tecnologia perderão espaço para concorrentes mais ágeis. Com isso, a digitalização não será uma escolha, mas uma questão de sobrevivência no mercado.
Com a chegada da tecnologia, todo esse contexto complexo tende a se transformar, se dissipar gradativamente. Com a estratégia certa aliada as soluções certas, de fato, tudo pode ser muito diferente.
Tecnologia em Ação: O Novo Padrão do Credenciamento
A mudança gerada pela digitalização vai permitir centralizar informações, automatizar negociações e garantir mais rastreabilidade, reduzindo inconsistências e acelerando aprovações. Em outras palavras, ela não apenas otimiza o fluxo de credenciamento, mas, sobretudo, estabelece um novo padrão para o setor, baseado em conectividade, agilidade e transparência.
A transformação abre caminho para mudanças estruturais que impactam diretamente a qualidade da assistência e a sustentabilidade do setor. Com a adoção de novas tecnologias, operadoras e prestadores podem aprimorar sua gestão, fortalecer parcerias estratégicas e, inclusive, oferecer um atendimento mais eficiente e centrado no paciente.
Para isso, confira agora o que vai ser tendência esse ano:
Valorização da Experiência do Paciente
A eficiência no credenciamento não se limita à redução de burocracia; ela também influencia a qualidade do atendimento prestado. Isso porque as operadoras precisam agilizar a inclusão de novos prestadores, qualificando sua rede de serviços, garantindo acesso mais rápido e eficiente aos pacientes. Para os prestadores, por sua vez, o acesso às operadoras nem sempre foi fácil ou simples, por isso, com a tecnologia, a ideia é que esta atuação seja mais próxima, um diálogo entre as partes. A melhoria nesse relacionamento também faz com que o atendimento aos pacientes seja favorecido.
Integração de Dados e Interoperabilidade
A descentralização de informações sempre foi um dos grandes desafios do setor. A digitalização do credenciamento facilita a integração de sistemas e a interoperabilidade entre operadoras e prestadores, permitindo um fluxo contínuo de dados essenciais para a gestão da rede. Isso possibilita melhor controle de contratos, atualizações automáticas de credenciamento e acesso seguro a informações que garantem a continuidade do cuidado e uma tomada de decisão mais ágil e baseada em dados confiáveis.
Adoção de Modelos de Remuneração Baseados em Valor
Com processos mais organizados e maior transparência nas negociações, a digitalização do credenciamento também abre caminho para a evolução dos modelos de remuneração. Em vez de um pagamento baseado apenas no volume de serviços prestados, a tecnologia permite parcerias mais estratégicas entre operadoras e prestadores, focadas na qualidade assistencial e nos resultados clínicos. Essa abordagem não apenas promove um atendimento mais eficaz, mas também fortalece a sustentabilidade financeira do setor.
Certificação Digital e Biometria
Assinaturas eletrônicas e validação biométrica substituíram carimbos e papéis. Em clínicas e hospitais, scanners faciais confirmam a identidade de profissionais durante auditorias, reduzindo erros. A biometria ainda é utilizada para garantir a segurança de dados sensíveis, como prontuários médicos e informações financeiras.
Capacitação de Profissionais de Saúde para Novas Ferramentas
De acordo com o TIC Saúde 2024, embora a tecnologia esteja em uma crescente quanto ao seu desenvolvimento, os profissionais da área ainda não estão preparados para lidar com as mudanças cada vez mais frequentes no setor. É necessário capacitação.
Um dado do estudo que corrobora com isso é: “apenas 23% dos médicos e enfermeiros realizaram alguma formação ou treinamento em informática em saúde para lidar com as novas tecnologias nos 12 meses que antecederam a pesquisa”.
Portanto, não basta implementar inovação, se ela não for absorvida pelas pessoas que a operam. Então, anote este item, pois é primordial frente as tendências para este ano.
Segurança da informação continuará em ascensão em 2025
A pesquisa TIC Saúde 2024 também trouxe o uso dos sistemas de segurança dentro de uma crescente até virtude do insumo do setor: dados sensíveis. O estudo mostrou que ferramentas como antivírus (88%), proteção por senha do acesso ao sistema eletrônico (83%), firewall (60%) são as mais usadas.
Impactos Concretos: O Que vai mudar em 2025?
O que pode acontecer com o sistema de saúde se as tendências deste ano forem aplicadas? Elas não apenas vão otimizar processos, mas também redefinirão a forma como operadoras e prestadores vão interagir, garantindo mais eficiência, segurança e previsibilidade. Veja os principais impactos dessas mudanças:
- Credenciamento mais ágil e estratégico: A centralização de informações e a automação de negociações podem reduzir o tempo de aprovação de novos prestadores, permitindo que operadoras ampliem e qualifiquem sua rede de serviços com rapidez. A rastreabilidade aprimorada também pode evitar inconsistências e facilitar auditorias, tornando o processo mais seguro e transparente.
- Maior integração entre operadoras e prestadores: Com a interoperabilidade e a integração de dados, operadoras e prestadores passarão a ter um fluxo contínuo de informações, eliminando falhas na comunicação e garantindo que dados essenciais estejam sempre atualizados. Isso melhorará a gestão da rede credenciada, reduzindo problemas como a desatualização cadastral e a dificuldade de acesso a informações contratuais.
- Modelos de remuneração mais eficientes e sustentáveis: A transparência trazida pela digitalização pode permitir que operadoras adotem modelos de remuneração baseados em valor, priorizando qualidade assistencial e eficiência, em vez de volume de atendimentos. Esse modelo pode incentivar um atendimento mais qualificado e sustentável, beneficiando tanto prestadores quanto operadoras.
- Redução de fraudes e aumento da segurança jurídica: Com a certificação digital e biometria, processos que antes dependiam de papelada e assinaturas físicas ganharão mais segurança e autenticidade. A validação digital minimizará riscos de fraudes contratuais e garantirá que todas as interações entre operadoras e prestadores tenham respaldo jurídico, tornando as negociações mais confiáveis.
- Maior qualificação dos profissionais envolvidos no credenciamento: A tecnologia avança rapidamente, mas sua eficácia depende de quem a opera. Em 2025, a capacitação dos profissionais que lidam com credenciamento se tornará essencial para garantir que as ferramentas sejam bem utilizadas. Treinamentos em informática em saúde e gestão digital serão diferenciais para que operadoras e prestadores aproveitem ao máximo os novos sistemas.
- Segurança da informação como prioridade: Com um volume crescente de dados sensíveis circulando em plataformas digitais, a segurança da informação se tornará cada vez mais um pilar fundamental do credenciamento. O uso de antivírus, proteção por senha, firewalls e criptografia de dados será intensificado, garantindo que todas as interações sejam protegidas contra acessos não autorizados e vazamentos de informações.
- Menos Erros: A automação já reduz inconsistências em 90%, segundo dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Com isso, a precisão dos processos digitais garantirá que apenas profissionais qualificados sejam credenciados.
O Novo Credenciamento: Mais Eficiente, Seguro e Conectado
Com tudo isso, em 2025, o credenciamento começa a deixar de ser um processo fragmentado e burocrático. A adoção de novas tecnologias cria pouco a pouco um ecossistema mais conectado, ágil e estratégico, onde operadoras e prestadores podem negociar de forma transparente, reduzindo custos e otimizando recursos. Mais do que uma modernização, essa transformação pode definir um novo padrão para o setor de saúde suplementar.
Nexorede: a revolução do credenciamento no Brasil
A tecnologia chegou no processo de credenciamento! E ela está aí, pronta, para otimizar a vida de sua instituição, tornando os processos seguros, ágeis, com relações transparentes. E seu nome é Nexorede.
A plataforma funciona como uma rede social profissional, que conecta prestadores e operadoras e os permite realizar todos os tramites comerciais e jurídicos no mesmo lugar, deixando tudo documentado e acessível. Ela também possibilita gerenciar contratos, atualizar documentos e resolver demandas em tempo real, além de possuir dashboards com indicadores essenciais para a tomada de decisões.
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