O credenciamento invisível: por que bons prestadores continuam fora do jogo
Por: Marcelo Murilo, VP de inovação do Grupo Benner
Estamos em 2025. Vivemos uma era em que a inteligência artificial já apoia diagnósticos médicos e a interoperabilidade entre sistemas de saúde está no centro do debate. E ainda assim, quando falamos de credenciamento, muitos prestadores seguem enfrentando o mesmo cenário de dez anos atrás: silêncio, burocracia e incerteza.
Para muitos prestadores, a jornada até uma operadora é longa e, muitas vezes, improdutiva. Isso não acontece por falta de interesse ou de qualidade técnica. Na verdade, ocorre porque os canais ainda são fragmentados, e a troca de informações depende de processos manuais e não padronizados.
Não se trata de apontar falhas. Trata-se de enxergar uma oportunidade latente de inovação.
A realidade é que cada operadora tem seus fluxos, critérios e prioridades — o que é absolutamente legítimo. O desafio está em como transformar essa diversidade em eficiência, sem abrir mão da segurança e da conformidade.
E aqui está o ponto central: sem dados estruturados e visibilidade, a conexão entre operadoras e prestadores se torna limitada — e o mercado perde.
- Prestadores qualificados ficam fora do radar
- A comunicação exige esforço repetitivo e pouco escalável
- Atualizações constantes tomam tempo e energia de ambos os lados
- O processo se torna custoso — operacional e financeiramente
Acredito totalmente que o futuro do credenciamento é colaborativo. Por isso, trabalhar com uma tecnologia pensada para atender necessidades reais das operadoras — com controle, rastreabilidade, integração com sistemas internos e segurança — e, ao mesmo tempo, facilitar a jornada dos prestadores, tornando-os mais visíveis, organizados e preparados, pode fazer toda a diferença nesse processo.
Gosto de ter em mente que tecnologia boa não substitui: ela potencializa. E, no credenciamento, isso significa economizar tempo, reduzir riscos e criar uma rede mais estratégica.
O setor não precisa de mais complexidade. Precisa de conexão, interoperabilidade e inteligência. E isso só se constrói com visão integrada e ferramentas robustas.
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