A morosidade no credenciamento está minando os lucros da sua operadora — e talvez você ainda não tenha percebido
Por: César Camargo, Head de Operações
No mundo das operadoras de saúde, não é exagero dizer que tempo é literalmente dinheiro. Mas nem sempre percebemos de onde vem esse vazamento silencioso de recursos — e muitas vezes ele começa onde menos se espera: no credenciamento.
Sim, estamos falando daquela etapa que, por muito tempo, foi tratada como uma simples formalidade. Mas que, na prática, é um dos principais gargalos operacionais do setor. A lentidão nesse processo tem efeitos colaterais sérios e progressivos, que afetam desde o atendimento ao paciente até os indicadores regulatórios.
Veja como esse “atraso burocrático” se desdobra:
- Beneficiários ficam desassistidos
Sem uma rede ativa e atualizada, não há cobertura suficiente. Isso pressiona urgências, onera o sistema e compromete a experiência do usuário.
- Custo assistencial dispara
Com menos prestadores disponíveis, a operadora é obrigada a utilizar recursos mais caros ou fora de contrato.
- Prestadores qualificados migram para concorrentes
Quem tem qualidade quer agilidade. Se o processo emperra, o prestador desiste e leva sua expertise para quem valoriza seu tempo.
- O IDSS despenca
Sem rede suficiente e com falhas operacionais, a operadora corre risco real de sanções da Agência Nacional da Saúde Suplementar (ANS). Estamos falando de reputação e sustentabilidade do negócio.
- Perda de horas-homem e produtividade
Auditores e enfermeiros perdem mais de 20% do seu tempo com burocracia evitável — tempo que deveria estar sendo dedicado ao cuidado, e não à papelada.
Glosas e falhas de comunicação desorganizam o fluxo clínico
O impacto é direto no cuidado: atrasos em autorizações, falhas na documentação e um ciclo vicioso que afeta tanto o paciente quanto o time assistencial.
E tudo isso por quê? Porque seguimos apostando em planilhas, e-mails e processos manuais para gerenciar uma engrenagem que exige precisão e velocidade.
A lógica precisa ser outra. Digitalizar o credenciamento de ponta a ponta é a resposta. Afinal, integrar operadoras e prestadores em um ambiente rastreável, transparente e eficiente, automatizamos o que é repetitivo, liberamos tempo para o que importa e colocamos dados em tempo real nas mãos de quem precisa tomar decisões.
O futuro da saúde suplementar não pode mais ser construído sobre processos da década passada. A transformação é urgente — e começa com escolhas tecnológicas e operacionais inteligentes.
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