Credenciamento na saúde: por que ainda vivemos no passado?
Por: César Camargo, Head de Operações
A saúde está se reinventando. Novos modelos de atenção, telemedicina, interoperabilidade de dados, inteligência artificial aplicada ao cuidado… E, ainda assim, há uma parte essencial da engrenagem do setor que segue operando como se nada tivesse mudado: o processo de credenciamento entre operadoras e prestadores.
É curioso — e ao mesmo tempo preocupante — perceber que enquanto falamos em medicina de precisão, muitos profissionais e instituições seguem sendo credenciados por e-mail, com documentos dispersos, planilhas manuais e uma burocracia que trava o avanço do setor.
O problema não é só operacional. É estratégico.
Cada dia perdido em retrabalho, cada erro por falta de padrão ou rastreabilidade, representa um atraso no acesso ao cuidado, um desperdício de energia e, sobretudo, um prejuízo para a eficiência do ecossistema como um todo.
Veja o cenário que ainda encontramos com frequência:
- Documentos enviados por e-mail, sem padrão, sem rastreamento, sem controle
- Planilhas manuais que não se comunicam com os ERPs das operadoras
- Falta de visibilidade sobre o histórico e os diferenciais do prestador
- Regras distintas e não digitalizadas entre operadoras, o que trava a escalabilidade
- Processos isolados que dificultam a comunicação entre setores internos e externos
Esse modelo, além de custoso, alimenta a desconfiança entre os lados. O prestador não sabe por que não foi credenciado. A operadora não tem segurança para avançar na contratação. Ambos perdem. O sistema perde.
Tecnologia para resolver o que é essencial
Não se trata apenas de digitalizar um processo, mas sim criar uma lógica de relacionamento entre operadoras e prestadores. Um modelo baseado em integração, transparência e rastreabilidade.
Por isso, atuar dentro de um hub de negócios, um ecossistema vivo, onde operadoras e prestadores se encontram, se conhecem e negociam de forma segura, eficiente e padronizada funciona tão bem. Afinal, é lá que o histórico do prestador está visível, os documentos atualizados e o contrato é assinado digitalmente — com validade jurídica e rastreabilidade.
Em outras palavras: isso tudo dá velocidade, visibilidade e confiabilidade ao credenciamento.
E não estamos falando do futuro. Estamos falando de agora. Do que já está disponível. Do que o setor precisa urgentemente adotar para acompanhar o seu próprio ritmo de evolução.
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