O Custo Invisível da Morosidade: Como a Lentidão Está Minando os Lucros das Operadoras de Saúde

Imagine um hospital pronto para atender. Médicos disponíveis, enfermeiros atentos, pacientes aguardando cuidados. E, mesmo assim, os atendimentos atrasam. Por quê? Porque o credenciamento de um novo prestador ainda não foi aprovado. Porque a comunicação entre setores falha. Porque o sistema que deveria facilitar, na verdade, atrasa.

O que parece apenas um problema operacional cotidiano esconde uma verdade desconfortável e dispendiosa: a morosidade na gestão da saúde suplementar custa, e muito. E, muitas vezes, esse custo não aparece em planilhas de Excel ou relatórios mensais. Ele se esconde nas entrelinhas da burocracia, nas horas perdidas com tarefas administrativas e nas multas silenciosas que corroem a rentabilidade das operadoras.

Este artigo se propõe a jogar luz sobre esse custo invisível. Vamos mostrar como a lentidão impacta diretamente os beneficiários, os prestadores e o bolso das operadoras. Acompanhe!

A Lentidão Tem Preço, e Ele É Alto

A morosidade nos processos internos das operadoras de saúde é mais do que uma questão de eficiência. Ela afeta vidas, custos e a sustentabilidade do negócio. Veja como:

1. Atraso no Atendimento aos Beneficiários

O beneficiário é o centro da operação de qualquer operadora. Mas quando há lentidão para aprovar um novo prestador, atualizar uma rede ou processar um pedido, quem sente primeiro é o paciente. A consequência? Atrasos em exames, cirurgias e atendimentos essenciais. Em um setor em que tempo literalmente salva vidas, isso é inaceitável.

Além do impacto humano, há o desgaste da marca, aumento na judicialização e perda de confiança dos usuários. Esses fatores, ainda que indiretos, também afetam a saúde financeira da operadora.

2. Aumento no Custo Assistencial por Falta de Rede

Um dos maiores desafios das operadoras é garantir uma rede prestadora suficiente e qualificada. No entanto, o processo de credenciamento é frequentemente lento, burocrático e pouco digitalizado.

Essa demora cria gargalos no atendimento e obriga a operadora a direcionar beneficiários para prestadores mais caros ou fora da rede ideal. O resultado é o aumento do custo assistencial e a queda na eficiência da rede.

3. Perda de Prestadores para Concorrentes

O mercado de saúde suplementar está mais competitivo do que nunca. Hospitais, clínicas e profissionais da saúde têm opções e escolhem com base em agilidade, clareza e parceria.

Quando uma operadora demora a credenciar um prestador ou falha na comunicação, ela abre espaço para que esse prestador migre para concorrentes mais ágeis. Cada prestador perdido representa não apenas uma perda operacional, mas também um risco de desassistência para os beneficiários.

O Tempo Perdido Também Custa Dinheiro

Você já parou para calcular quanto tempo a sua equipe perde em tarefas administrativas ineficientes? A McKinsey, em uma pesquisa de 2022 sobre a digitalização da saúde, apontou que mais de 20% do tempo assistencial é desperdiçado com atividades não assistenciais. Isso inclui preenchimento de planilhas, buscas manuais por dados e retrabalho por falhas de comunicação.

No cotidiano dos enfermeiros assistenciais e auditores, isso se traduz em glosas evitáveis, atrasos na análise de contas médicas, problemas no faturamento e até impactos no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), indicador da ANS que influencia diretamente a reputação da operadora.

Mas como traduzir esse desperdício de tempo em números?

Como Calcular o Custo do Tempo Perdido

A melhor forma de sensibilizar gestores é demonstrar o impacto financeiro de maneira concreta. Veja uma fórmula simples para estimar o custo da ineficiência:

1. Horas-Homem Perdidas

Imagine uma operadora com uma equipe administrativa de 30 pessoas, cada uma trabalhando 160 horas por mês. Se 20% do tempo é perdido com tarefas ineficientes, temos:

Horas desperdiçadas por mês: 30 x 160 x 20% = 960 horas

Multiplicando isso pelo custo médio da hora de um colaborador administrativo (vamos supor R$ 40 por hora):

Custo mensal do tempo perdido: 960 x R$ 40 = R$ 38.400
Custo anual: R$ 460.800

E isso considerando apenas uma equipe. Ao incluir outras áreas como auditoria, atendimento, credenciamento e suporte, esse valor facilmente ultrapassa R$ 1 milhão ao ano.

2. Multas da ANS

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aplica multas em caso de irregularidades como demora no atendimento, falhas de rede ou problemas de transparência. Uma simples negativa de cobertura sem justificativa pode gerar multa de R$ 80 mil.

Agora imagine um cenário com 10 infrações por ano causadas por atrasos nos processos internos. Isso pode representar:

Custo anual em multas: R$ 800.000

Esse valor pode ser ainda maior, dependendo da gravidade das falhas.

3. Impacto no IDSS

O IDSS avalia as operadoras em quesitos como qualidade da atenção à saúde, satisfação do beneficiário, sustentabilidade e gestão de processos. Operadoras com baixo desempenho têm menos visibilidade, perdem competitividade e podem até enfrentar restrições regulatórias.

Uma pontuação ruim no IDSS pode afastar investidores, reduzir vendas e dificultar negociações com grandes empresas. É um custo reputacional que se transforma em custo financeiro.

Efeitos Colaterais: Glosas, Falhas e Desmotivação

A lentidão impacta diretamente a rotina de quem está na linha de frente. Enfermeiros assistenciais e auditores sofrem com processos travados, documentação incompleta e sistemas que não se conversam.

O resultado são glosas injustas, retrabalho constante, estresse e desmotivação. Além disso, as falhas na comunicação entre operadora e prestador geram conflitos e dificultam a criação de uma rede coesa e bem gerida.

A Solução Está na Eficiência

Reduzir a morosidade é mais do que um ganho operacional. É uma estratégia de sobrevivência no mercado da saúde. A digitalização dos processos, a integração de sistemas e a gestão inteligente da rede são os primeiros passos para virar esse jogo.

É aqui que entra a NexoRede.

O que a NexoRede faz:

• Automatiza processos de credenciamento, reduzindo tempo e erros
• Conecta operadoras e prestadores com comunicação fluida e padronizada
• Oferece dados analíticos para otimizar a composição da rede
• Melhora o desempenho regulatório e reduz o risco de multas
• Libera tempo dos profissionais para foco no cuidado ao paciente
  

Em um mercado onde o tempo é valioso e a eficiência define o sucesso, contar com uma plataforma como a NexoRede é deixar de perder dinheiro no invisível e começar a transformar a gestão da saúde em um diferencial competitivo.

Conclusão: A Morosidade Custa Mais do Que Você Imagina

O custo invisível da morosidade não aparece de imediato. Ele se infiltra nos processos, se esconde em tabelas, se espalha por e-mails não respondidos e sistemas desatualizados. Mas ele está lá, drenando recursos, afastando prestadores e prejudicando quem mais importa: o beneficiário.

Se você é gestor de uma operadora de saúde e ainda não colocou a eficiência no centro da sua estratégia, este é o momento. A conta da ineficiência chega, e quando chega, ela vem alta.

Portanto, simule agora o custo da ineficiência e descubra como a NexoRede pode economizar para você. Entre em contato com nossos especialistas!